A série protagonizada por Kevin Bacon, “The Following”, depois de semanas de muito marketing, estreou dia 21 de janeiro nos EUA (exibida pela FOX) e foi acompanhada por 10.38 milhões de espectadores. Pelo visto, o público gostou da história do serial killer Joe Carroll (James Purefoy) e do ex-agente do FBI Ryan Hardy (Bacon) e de assistir toda a violência de que a série vinha prometendo.
O criador do programa, Kevin Williamson (conhecido por obras de terror como “Pânico”, “Eu sei o que vocês fizeram no verão passado”, “Prova Final” e “Tentação Fatal”), dessa vez está bem mais sério, atuando também como produtor executivo e roteirista. Sem querer dar spoiller (e não dando mesmo rs) mas quem ver esta série vai observar que há um triângulo amoroso com dois homens e uma mulher, coisa que Williamson adora, vide Dawson, Joey e Pacey (“Dawson’s Creek) e Elena, Stefan e Damon (“The Vampire Diaries”).
Ryan Hardy, que estava afastado do FBI, é chamado novamente à ativa quando o serial killer Joe Carroll escapa da prisão. Óbvio que ele vai atrás de uma das vítimas que havia escapado da morte para terminar o que começou. Mas isso, na verdade, é apenas o começo de uma trama ainda maior que envolve diversos seguidores de Carroll. Ele era professor universitário, escritor e fanático pelo poeta Edgar Allan Poe. Aliás, há referências dos livros de Poe o tempo todo na série, usados praticamente como Bíblia pela seita criada por Carroll.
Embora o serial killer tenha sido preso novamente ainda no piloto, seus fãs continuam soltos matando e provocando terror por onde passam. Tudo bem, já vimos seguidores de serial killers matando como seus ídolos antes, isso não é nenhuma novidade. Porém, o ritmo acelerado da série, o diálogo inteligente, o suspense do desenrolar da investigação, os flashbacks explicativos e a alta qualidade do elenco te prendem do início ao fim de cada episódio. É viciante, você quer ver sempre mais e mais. Portanto, a série promete.
Tirando os sustos imprevisíveis que dão uma pitada a mais na história, a série remete a alguns detalhes já apresentados em outros programas e filmes como “Arquivo X” (explicando ao espectador os lugares onde se passam as cenas, além das típicas cenas no escuro onde os agentes ficam com lanternas e as armas apontadas para o nada, causando uma certa tensão), “O Corvo - 2012” (até mesmo por ser a obra mais citada de Poe na série) e “O Silêncio dos Inocentes” (há uma relação de ‘amor e ódio’ entre Hardy e Carroll, assim como há entre Hanniball e Clarice).
Aguarde cenas chocantes, laços de amizades que parecem ser inacreditáveis e muito Edgar Allan Poe. Os fãs de suspense policial agradecem.
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