sexta-feira, 31 de maio de 2013

Novo Microsoft One poderá rastrear o que assistimos e nos recompensar


 
O novo Xbox One está aí e chegou para revolucionar a forma em que nós interagimos com a TV. Agora se quisermos trocar do jogo para atender uma ligação do Skype, ou do jogo para um canal de TV basta apenas falar o comando de voz apropriado para a TV. O que ninguém sabe é que a Microsoft tem alguns planos audaciosos especialmente sendo preparados para nós usuários.

A empresa deu entrada em um pedido de patente nos EUA no início deste mês, um novo sistema que poderá em breve ser integrado no novo console, que será capaz de rastrear praticamente TUDO o que assistimos na TV para “identificar e aprender” sobre o que nós gostamos de assistir. O motivo? A empresa pretende acrescentar propagandas e programas no aparelho, que serão apresentadas de acordo com o gosto do cliente (mais ou menos o que a Google faz com a gente).


O que nós ganhamos com isso? A Microsoft pretende recompensar os espectadores que assistirem tais “conteúdos especiais” com prêmios, como pontos virtuais (virtual scores), novos itens para seus avatares, mídias para download e até prêmios físicos como cupons ou outros produtos da empresa. Se a patente for bem sucedida, os usuários poderão localizar os programas e propagandas no guia de canais do aparelho.

Não pense que a novidade fica só nisso, os planos da Microsoft são ainda mais ousados. O novo sensor Kinect do aparelho é ainda mais sensível que o anterior podendo capturar muito mais detalhes. No plano de patente da empresa, o Kinect teria uma função extra: rastrear nossos olhos e identificar quais pontos da tela nos chamam mais a atenção, além de também medir nossos batimentos cardíacos para medir o quanto nos envolvemos emocionalmente com o programa exibido, para que então o sistema saiba qual propaganda será mais apropriada para o usuário.


O novo sistema ainda está em fase de testes pela Microsoft e não se sabe exatamente quando será implementado, mas acredita-se que haverá um ‘opt-in’, ou seja, apesar de parecer ser algo imposto, a adesão ao sistema talvez não seja obrigatória.


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