quinta-feira, 18 de abril de 2013

Legendas e dificuldade quente justificam "Resident Evil: Revelations HD"




Depois de testar algumas missões isoladas da versão HD de "Resident Evil: Revelations" na PAX East 2013, foi vez de experimentar a versão final do game, incluindo suas legendas em português.

Mesmo para quem já terminou o jogo no Nintendo 3DS o reencontro é válido por três: controles refinados, uma nova dificuldade e, claro, os textos em nosso idioma.

Os joysticks convencionais do PlayStation 3, Xbox 360 e Wii U se encaixam melhor à proposta do jogo, oferecendo de cara uma segunda alavanca analógica, que tanta polêmica causou no 3DS.

Os tiroteios e combates agora rolam de maneira tão fluida que passa a impressão de que o jogo está mais fácil. Puristas podem optar por uma configuração de botões ao clássico estilo 'tanque de guerra', em que a alavanca analógica da esquerda faz seu personagem andar para frente e para trás e girar sobre o próprio eixo. A outra opção deixa os comandos mais livres, como é padrão em "Resident Evil 6".

Já que "Revelations HD" parece mais fácil do que a obra original, uma nova dificuldade cumpre bem (até demais) a função de apimentar a história. O modo Infernal acrescenta muitos inimigos às fases, exigindo tiros certeiros, reflexos apurados e estratégia, para saber em que momentos atacar ou fugir. Acredite, passar dos primeiros corredores já é um martírio incrível.

Por fim, a Capcom continua evoluindo a localização em português de seus jogos. Diálogos e menus contam com legendas em português bem feitas, que não sofrem tanto das estranhas traduções literais demais vistas em "RE6".

"Resident Evil: Revelations" conta uma história bem bacana, mas um bocado confusa, com vários flashbacks e mudanças de ponto de vista de um capítulo para o outro. Assim, legendas em nosso idioma acabam sendo uma ajuda e tanto.

Preciso mencionar: por mais que seja adaptação de um game portátil, "Revelations" não deixa por menos no visual. O cuidado nos modelos dos personagens principais é notório, cheios de detalhes e bonitas texturas.
O mesmo não pode ser dito dos cenários e figuras secundárias, que sofrem com uma ou outra textura que parece borrada ou esticada, mas nada que comprometa demais.


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