Após um lanche épico e "precioso" no Burger King, Sra. Vanzirock e eu fomos assistir ao retorno de Peter Jackson à Terra Média. E que retorno bem sucedido, um trabalho digno que ao final da sessão, foi aplaudido por todos da sala.
Alguns falarão mal, com comentários do tipo: “tão bom quanto nenhum dos exemplares da trilogia O SENHOR DOS ANÉIS”. O filme é uma adaptação, não um filme ao pé da letra do livro como muitas pessoas querem que aconteça. Um trabalho impecável, que deixa o espectador delirando e entusiasmado ao final de cada cena. Aqueles que leram o livro, vão se familiarizar com muitos diálogos que foram postos na íntegra e outros ficarão reclamando de alguns conteúdos acrescentados e até mesmo cortados. Mas, como Peter Jackson já disse, terá uma versão estendida ano que vem.
É muita responsabilidade transformar o menor livro da carreira de J.R.R. Tolkien, em um produto à altura da trilogia que fez a fama do escritor sul-africano ser tremenda. E o mais polemico, foi transformar um pequeno livro em três longos filmes. Isso pareceu, a princípio, precipitada e megalomaníaca da parte do cineasta neozelandês.
Mas, ainda assim, acho que o maior desafio de Jackson foi transformar um livro infanto-juvenil em algo semelhante à grandiosidade e ambição da trilogia O SENHOR DOS ANÉIS. Embora a história não pareça tão boa quanto à da Trilogia do Anel, é um prazer poder voltar à Terra Média e encontrar personagens conhecidos (ainda que alguns não estivessem no livro original), como Gandalf (Ian McKellen), Frodo (Elijah Wood), Elrond (Hugo Weaving), Galadriel (Cate Blanchett), Saruman (Christopher Lee) e Gollum (Andy Serkis).
Como presente para os fãs, Peter Jackson, preencheu “O Hobbit” com apêndices do Retorno do Rei, usando assim sua liberdade criativa para aumentar a emoção da aventura e beneficiar seus fãs com cortes extraordinários. A longa duração do filme passa despercebida, com 2 horas e 42 minutos, o primeiro filme, segue mais ou menos a narrativa de apenas 110 páginas do livro. A prova de que Jackson está sob controle e que tudo fluirá perfeitamente em seus próximos filmes.
No filme, um jovem e pacato Hobbit Bilbo Bolseiro (Martin Freeman, incrivelmente parecido com Ian Holm, sua versão mais velha) é convidado pelo mago Gandalf a ingressar numa aventura que vai mudar sua vida. De cara ele recusa a oferta, mas ele acaba aceitando-a, mesmo sabendo dos perigos que estaria correndo. O principal objetivo da missão é recuperar o lar perdido dos anões, que há anos foi tomado por Smaug, um imenso e temível dragão, visto muito rapidamente no empolgante prólogo que abre o filme.
Quanto aos novos personagens, destaque, sem dúvida, para o príncipe dos anões, Thorin Escudo de Carvalho, vivido por Richard Armitage, que curiosamente é o único que tem a vantagem de posar de galã entre os demais anões, cobertos por maquiagem pesada para parecerem de fato anões. Armitage, com seu charme e sua presença de cena, até lembra o Aragorn de Viggo Mortensen, na Trilogia do Anel, parecendo, portanto, um humano.
As cenas de batalha são de deixar o espectador com os olhos grudados na tela. Assim, diferente de O SENHOR DOS ANÉIS – A SOCIEDADE DO ANEL (2001), onde tivemos que esperar um pouco pela ação, essa O HOBBIT tem até demais. Os poucos momentos de apreciação das paisagens da Nova Zelândia e da beleza dos cenários construídos são apenas uma trégua para as cenas de ação. Orcs, Trolls, Goblins, aves gigantes e até gigantes de pedra fazem parte do menu oferecido por Jackson. É um espetáculo que pelo menos vai nos lembrar da grandeza da Trilogia do Anel, que andava meio esquecida nestes últimos anos.
Simplesmente demais o filme! Minha nota é 10.
Gollum não está no livro original?? Aquela cena das adivinhas está no livro!
ResponderExcluirEu sei que está no livro, você que interpretou errado. Me referia ao Frodo, Galadriel e Saruman.
ResponderExcluirNão vi o cinema mudo passar para falado , mas vi dois feitos no cinema o 3d em avatar e agora 48 quadros em o Hobbit . Assisti essa maravilha ontem na versão 48 quadros, e de um qualidade absurda , fiquei de boca aberta nas quase 3 horas de filme , mas devo admitir que estranhei um pouco nos primeiros minutos assim como foi no 3d na primeira vez que vi, mas nada que vc não se acostume com poucos minutos de filme . Recomendo pra quem não viu em 48 quadros que vejam, e um outro jeito de ver o filme com falei antes VEJAM !!!
ResponderExcluirAinda prefiro o LOTR.
ResponderExcluirAchei fantástica a resenha, mas vc não falou da trilha sonora. Muito boa cara! no aguardo dos outros 2 filmes. :)
ResponderExcluirPreciso assistir nos 48 quadros pois vi em 3D normal. Mas assino em baixo o q disse: uma obra prima sem igual. Só achei a cena das adivinhações mt arrastada pro ritmo frenético do filme embora as falas da cena estejam idênticas a do livro. Se os outros dois filmes mantiverem o mesmo nível, será ainda melhor q O Senhor dos Anéis. E Márcio aí em cima: a trilha é legal, mas ainda acho a trilha do Senhor dos Anéis melhor...
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